Reunião nesta quarta deve definir força-tarefa para averiguar condições das casas noturnas
A tragédia da boate Kiss começou a ter reflexos, na prática, em Santa Catarina. Em Blumenau, dois estabelecimentos foram fechados na tarde desta terça-feira por apresentarem irregularidades, em uma ação conjunta entre polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros.
As primeiras medidas foram tomadas antes da reunião marcada para esta quarta-feira, às 9h, que deve definir uma força-tarefa entre os órgãos de segurança pública para averiguar as condições das casas noturnas da cidade.
Segundo o comandante da Polícia Militar (PM) em Blumenau, tenente-coronel Cláudio Roberto Koglin, a fiscalização interditou o Riska Faca por considerar que o local não apresenta as condições adequadas conforme as normas de segurança.
As primeiras medidas foram tomadas antes da reunião marcada para esta quarta-feira, às 9h, que deve definir uma força-tarefa entre os órgãos de segurança pública para averiguar as condições das casas noturnas da cidade.
Segundo o comandante da Polícia Militar (PM) em Blumenau, tenente-coronel Cláudio Roberto Koglin, a fiscalização interditou o Riska Faca por considerar que o local não apresenta as condições adequadas conforme as normas de segurança.
— O Riska Faca vai ter de se adequar. Vai ter de fazer adaptações necessárias para que possa continuar funcionando. Não posso entrar em detalhes sobre a vistoria, mas o que determinou o fechamento foi a falta de cumprimento de normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros — afirmou Koglin.
A choperia Expresso Blumenau, localizada na Rua XV de Novembro, recebeu observações e terá de fazer adequações, mas está com o alvará em dia. Por isso, continua autorizada a funcionar, conforme o comandante da PM.
A choperia Expresso Blumenau, localizada na Rua XV de Novembro, recebeu observações e terá de fazer adequações, mas está com o alvará em dia. Por isso, continua autorizada a funcionar, conforme o comandante da PM.
Sobre um terceiro local que passou por vistoria na tarde de terça-feira, Koglin não soube confirmar o nome, mas garante que houve a interdição, assim como no Riska Faca.
Ele não soube informar o critério utilizado para a escolha dos estabelecimentos visitados, que teria sido definido pela Polícia Civil. O delegado regional da Polícia Civil, Rodrigo Marchetti, não atendeu às ligações da reportagem para comentar a ação.
Apesar de a fiscalização ter começado antes da reunião que definirá a força-tarefa, Cláudio Roberto Koglin garante que as ações já estavam previstas há algum tempo. Por isso, a Defesa Civil, que estará presente no encontro, não participou.
Contraponto
Ele não soube informar o critério utilizado para a escolha dos estabelecimentos visitados, que teria sido definido pela Polícia Civil. O delegado regional da Polícia Civil, Rodrigo Marchetti, não atendeu às ligações da reportagem para comentar a ação.
Apesar de a fiscalização ter começado antes da reunião que definirá a força-tarefa, Cláudio Roberto Koglin garante que as ações já estavam previstas há algum tempo. Por isso, a Defesa Civil, que estará presente no encontro, não participou.
Contraponto
A casa noturna e choperia Expresso Blumenau também foi vistoriada por uma equipe formada por bombeiros, fiscais da Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Polícia Civil.
Segundo Luciano Monteiro Bem, proprietário do estabelecimento, os fiscais checaram saídas de emergência, extintores, além dos alvarás de funcionamento, localização e sanitário:
— Eles fizeram a fiscalização e pediram um laudo do engenheiro que formaliza o número de pessoas que cabem no ambiente. O laudo já está pronto. Quarta-feira de manhã entrego o documento ao Corpo de Bombeiros.
Segundo ele, todos os alvarás do estabelecimento estão em dia, pois foram renovados há um mês. A danceteria está funcionando normalmente.
— Aqui está tudo certo. Também não usamos fogo nas apresentações e temos seis saídas de emergência — afirma.
A reportagem ligou para o celular de Bento Linhares, proprietário do Riska Faca, durante a noite, mas as ligações não foram atendidas. E ninguém retornou as ligações.
Segundo Luciano Monteiro Bem, proprietário do estabelecimento, os fiscais checaram saídas de emergência, extintores, além dos alvarás de funcionamento, localização e sanitário:
— Eles fizeram a fiscalização e pediram um laudo do engenheiro que formaliza o número de pessoas que cabem no ambiente. O laudo já está pronto. Quarta-feira de manhã entrego o documento ao Corpo de Bombeiros.
Segundo ele, todos os alvarás do estabelecimento estão em dia, pois foram renovados há um mês. A danceteria está funcionando normalmente.
— Aqui está tudo certo. Também não usamos fogo nas apresentações e temos seis saídas de emergência — afirma.
A reportagem ligou para o celular de Bento Linhares, proprietário do Riska Faca, durante a noite, mas as ligações não foram atendidas. E ninguém retornou as ligações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário